terapia sexual | psicologia positiva
Muitos de nós somos motivados para o autoaperfeiçoamento, a superação dos nossos desafios e a promoção do nosso bem-estar. No entanto, o tempo torna-se cada vez mais escasso devido as tribulações e correrias do cotidiano, dificultando ou, na maioria das vezes, nos impedindo de passar da intenção para a ação. Assim vemos que muitas ações não prosperam por dificuldades diversas que levam a pessoa à inércia e ao não comprometimento com a eficácia dos projetos idealizados.
Outro fator dificultador diz respeito à crença popularizada de que “há remédio para tudo”. Infelizmente, muitas pessoas preferem se refugiar nessa forma de ilusão, buscando nas prateleiras das farmácias a solução para todos os problemas existentes. Geralmente, são pessoas que adotam uma postura passiva, o que é comum na prática médica. Como “paciente” essas pessoas aguardam prescrições com instruções de tratamento "milagrosas" para curar sua dor.
Esses fatores contribuem fortemente para declínio emocional. Por exemplo, na prática da Terapia Sexual Positiva, muitas vezes atendemos clientes encaminhados por urologistas e ginecologistas em nossa clínica. Eles apresentam disfunções sexuais, porém sem fatores biológicos relevantes associados.
Pois bem! Embora os problemas fisiológicos tenham sido descartados, a maioria desses clientes (principalmente homens) têm dificuldade em aceitar o fato de que fatores emocionais estão influenciando o processo disfuncional que apresentam.
Por exemplo, os homens têm uma forte resistência em considerar a possibilidade de que a perda da ereção ou a dificuldade em manter uma ereção esteja relacionada a fatores emocionais. O mesmo se aplica à ejaculação precoce e à perda de desejo.
Etimologicamente, a palavra paciente é derivada do latim significa “o que sofre, o que padece”. Ela também carrega o significado de “aquele que se conforma ou resigna”. Do ponto de vista médico trata-se de uma pessoa doente, sob cuidados médicos.